ETAPA 1

Com vista a uma futura ligação a Sul, a primeira etapa do Caminho Português de Santiago Interior inicia-se próximo ao campo de golfe do Montebelo, em Farminhão, seguindo por trilhos no meio do pinhal, caminhos agrícolas, cruzando a Ecopista do Dão (que une Viseu a Santa Comba Dão, utilizando o troço da antiga linha do comboio), atravessando o centro de Farminhão, passando por casas senhoriais, cruzeiros e alminhas, seguindo à direita junto à Quelha Funda, entrando em zona de pinhal e zona agrícola, atravessando a ponte do Farreco, e cruzando a estrada municipal para entrar novamente em zona de pinhal, até chegar à localidade de Sarzedelo.
Atravessada a localidade, o Caminho segue novamente por trilho em pinhal, com uma descida acentuada até à ponte João Metelo, sobre o Rio Pavia.
A partir daqui, o percurso é feito em estrada asfaltada, passando pelas localidades de Póvoa de Medronhosa, de S. Salvador, onde merecem destaque a Igreja Matriz e a Quinta da Cruz (espaço museológico dedicado à arte contemporânea e oficinas criativas, com um enorme jardim para desfrutar), e de Vildemoinhos, onde se celebra o S. João com as famosas Cavalhadas de Vildemoinhos (desfile com carros alegóricos), além da famosa “Broa trambela”.
Entra-se no centro da cidade pela rotunda Carlos Lopes (homenagem ao atleta olímpico viseense), seguindo a Av. Alberto Sampaio, em direção à Praça da República, onde pode apreciar a Igreja dos Terceiros (séc. XVIII), ladeada pelo Parque Aquilino Ribeiro, o Jardim Tomás Ribeiro, a Câmara Municipal, o Painel de Azulejos do Rossio, podendo descansar um pouco.
O percurso continua lateralmente pelo Jardim das Mães, onde próximo se situa o Museu Almeida Moreira (casa do fundador do Museu Grão Vasco), seguindo pela Rua Nunes de Carvalho, atravessando a Porta do Soar (séc. XV, uma das sete portas da muralha afonsina), o Largo Pintor Gata, passando pela Fonte das Três Bicas, chegando ao Adro da Sé.
Aqui, merecem destaque a Catedral (séc. XII-XIII), a Igreja da Misericórdia (séc. XVIII) e o Museu Nacional Grão Vasco (séc. XVI).
Toma-se a direção da Casa do Adro, onde se encontra em funcionamento o Welcome Center (posto de turismo), descendo pela Rua da Calçada, onde se situa a Casa do Miradouro (séc. XVI, que alberga a Coleção Arqueológica José Coelho) e a Casa da Calçada (séc. XVIII, que acolhe o Museu Keil Amaral), vira-se à esquerda, atravessando a ruína da Porta da Senhora do Postigo (séc. XV, uma das sete portas da muralha), seguindo-se pela Rua dos Loureiros, atravessando a Av. Emídio Navarro, avistando a Porta dos Cavaleiros (séc. XV) e Fonte de S. Francisco (séc. XVIII), próximas do Teatro Viriato e do Jardim do Soldado Desconhecido.
Aqui, toma-se a direção do Albergue do Fontelo, à direita, atravessando o Largo do Soldado Desconhecido e o Jardim de Santo António, subindo à esquerda pela Rua Maria do Céu Mendes, até alcançar a rotunda, onde se encontra o Pórtico do Fontelo, que abre as portas ao Parque Natural do Fontelo, um dos pulmões da cidade.
Segue-se pela Av. José Relvas, entrando na área pedonal do Parque, seguindo aqui as indicações do Albergue.